Produtores da região do Tejo apostam na sustentabilidade ambiental

vinhos tejo

Desde um sistema de energia solar fotovoltaico a um projeto que visa reduzir ou até mesmo eliminar o uso de pesticidas e herbicidas químicos, passando pela importância das abelhas na saúde do meio ambiente, os produtores da Região dos Vinhos do Tejo mostram, cada vez mais, como se faz em matéria de sustentabilidade ambiental.

A CVR Tejo informa que os produtores da região «são um exemplo de práticas de sustentabilidade ambiental», pois têm vindo a apostar em medidas concretas que visam «incorporar os princípios do desenvolvimento sustentável nas suas atividades».

Entre estes produtores encontram-se a Companhia das Lezírias, a Falua e a Quinta da Alorna.

Exemplos concretos destas práticas de sustentabilidade ambiental são «o facto de a Companhia das Lezírias ter hoje uma das áreas florestais e de proteção ecológica mais importantes no país».

Como tal, «as vinhas têm uma relação muito forte com a biodiversidade natural existente e é por isso que a Companhia das Lezírias criou um projeto designado "ABC 2020", projeto este que pretende promover e garantir a sustentabilidade ambiental, assegurando ainda a competitividade e a criação de valor no setor do vinho», salienta a CVT Tejo.

As iniciais ABC representam “+Ambiente”, “+Biodiversidade” e “-Carbono”. Este projeto inclui medidas como reduzir ou eliminar o uso de pesticidas e herbicidas químicos; minimizar o consumo de energia e promover o uso de formas de energia renovável; reduzir as emissões de carbono e compensar as emissões inevitáveis.

Também a Falua Sociedade de Vinhos é um exemplo nesta área já que tem vindo a apostar cada vez mais numa estratégia de sustentabilidade.

Sendo um dos primeiros projetos de autoconsumo de electricidade instalado numa adega em Portugal, o sistema de energia solar fotovoltaico da Falua permite uma redução de 38,9 toneladas de CO2, equivalente à plantação de uma floresta com a dimensão aproximada de oito estádios de futebol.

Este sistema não só reforça a importância do investimento na energia solar, um recurso natural de grande potencial no nosso país, como também melhora a autonomia energética, o que favorece o meio ambiente.

A Quinta da Alorna, por sua vez, é acompanhada por empresas especializadas na área do ambiente. Através deste apoio implementou uma série de medidas que tem como meta diminuir o seu impacto ambiental, como por exemplo fazer uma utilização eficiente de água, gerindo melhor este recurso, ou colocar populações apícolas junto a produções hortoindustriais, tendo em conta o papel fundamental das abelhas na polinização, bem como o facto de estes insetos serem um importante indicador de saúde ambiental.

A Quinta da Alorna está envolvida ainda em várias campanhas de reciclagem de rolhas de cortiça e desde 2010 plantou 600ha de pinheiro manso, o que fomenta as sinergias de sebes corta-vento e diminui o efeito da erosão.

A CVR Tejo e os seus produtores assumem assim, e cada vez mais, «um compromisso ambicioso e concreto que planeia salvaguardar o ambiente e assim contribuir para um planeta mais sustentável». 

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