INE apresenta boas perspetivas para as produções de pomares e vinhas

Os dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística apontam para um aumento da produtividade, face ao ano anterior, na maioria dos frutos frescos e nas vinhas para vinho.

Texto: Sofia Monteiro Cardoso

As previsões agrícolas, em 31 de julho, apresentam condições favoráveis ao nível da maçã, pêssego, floração e vingamento dos frutos. Consequentemente, estão previstos rendimentos unitários ao nível dos mais elevados das últimas décadas.

As novas plantações de amêndoa também fez a produção aumentar significativamente. É esperado que tal se mantenha nos próximos anos. 

Quanto à vinha, é antecipado um aumento de 10% face à vindima de 2018.

Nas culturas de primavera/verão, é esperada a manutenção da área semeada de milho, o que contraria a tendência dos anos anteriores.  

A colheita de tomate para a indústria começou na última semana de julho, estimando-se um aumento de produtividade de 10%, com os frutos com boa coloração vermelha, um fator atrativo para o comércio.

Também na batata de regadio a variação positiva da produtividade deverá ser na ordem dos 10%, enquanto no girassol será de 5%. Para o arroz prevê-se a manutenção dos diferentes fatores.

Quanto aos cereais de outono/inverno, cuja colheita está maioritariamente concluída, o panorama já não é positivo, registando menos 11% que em 2018.

As condições meteorológicas que se fizeram sentir no mês de julho permitiram a realização dos trabalhos agrícolas, quer manuais quer mecanizados, e favoreceram, de uma forma generalizada, as culturas.

Quanto à produção forrageira, esta revelou-se inferior a um ano normal.

Os prados e pastagens de sequeiro estão praticamente sem biomassa disponível ou, quando ainda existe, com valor nutritivo extremamente reduzido. A maioria das explorações de produção pecuária em regime extensivo tem recorrido à utilização de alimentos conservados, como fenos e silagens, em quantidades consideradas normais para a época. Globalmente, a produção forrageira foi inferior ao habitual.

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