Citrinos sul-africanos ameaçam mercados europeus

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A Associação Valenciana de Agricultores (AVA-ASAJA) lançou o alerta: as exportações de citrinos da África do Sul para a União Europeia (UE) estão a colocar em perigo a produção de citrinos no Velho Continente.

Em causa, adianta a AVA-ASAJA, a mancha negra (phyllosticta citricarpa) que afeta muitos daqueles produtos na África do Sul, e que atualmente já é duas vezes maior do que a autorizada pela UE.

A associação recorda que em 2014 a Comissão Europeia (CE) identificou mais de cinco casos de mancha negra em citrinos sul-africanos.

Já este ano, em agosto, foram detetados nove carregamentos nos portos europeus contaminados pela mancha negra.

De acordo com os responsáveis da associação, é essencial agir, e depressa, considerando os seus responsáveis que Bruxelas tem demonstrado uma atitude «passiva» para responder ao problema.

A mancha negra ataca folhas, ramos e, principalmente, frutos de todas as variedades de laranjas doces, limões e tangerinas.

A doença atinge sobretudo países como a a África do Sul, Austrália, Taiwan, China, Japão e Argentina.

No Brasil, foi detetada no Rio de Janeiro, em 1980, e nos anos seguintes afetou pomares de Rio Grande do Sul (1986), São Paulo (1992) e Minas Gerais (2001).

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