Primeiro-ministro promete continuar valorização do vinho do Porto

O primeiro-ministro, António Costa, assinalou esta sexta-feira a «importância» que o vinho do Porto tem para o Governo e para a economia nacional, comprometendo-se a continuar a «valorizá-lo como grande produto bandeira» do país.

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«Tem que haver um trabalho conjunto, dos diferentes setores económicos desta fileira, porque só assim nós faremos aquilo que o vinho do Porto merece que façamos que é continuar a valorizá-lo como grande produto bandeira do nosso país», afirmou o primeiro-ministro na cerimónia de tomada de posso dos novos corpos gerentes da AEVP - Associação das Empresas de Vinho do Porto.

Para o governante, «o vinho do Porto tem uma importância muito grande para o país enquanto representante da qualidade do que o país sabe produzir». 

«O vinho do Porto não é só importante na atividade vinícola. A paisagem que o homem construiu no vale do Douro, e que hoje é património da humanidade, tem tido uma importância extraordinária no desenvolvimento de outra área de atividade da maior importância para o país que é o turismo», acrescentou. 

Costa defendeu por isso ser «importante que haja um grande trabalho de estabilização e valorização de toda esta fileira» quer do ponto de vista da produção agrícola, quer da produção vinícola, da valorização turística de toda a região e «de todo o potencial que oferece para o país». 

«Temos o dever de simplesmente honrar, dando o nosso contributo na nossa geração, para preservar esse bem maior que é o vinho do Porto», frisou, sublinhando a «importância que para o Governo, para o estado português, o vinho do Porto e as atividades das empresas de vinho do Porto têm para a economia nacional». 

Durante a tomada de posse, o presidente da AEVP António Saraiva criticou o que chamou de dupla tributação de um setor que, para além dos normais impostos, paga ao Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP) uma taxa de comercialização por cada garrafa que, defendeu, deveria ser utilizada para a dinamização do setor. 

«O Douro e as suas gentes não poderão sobreviver mais tempo se não invertermos a queda de vendas com investimento maciço», defendeu António Saraiva. 

Em resposta, e antes de brindar à AEVP, António Costa afirmou: «estou certo que o ministro da Agricultura e o secretário de Estado da Agricultura e da Alimentação saberão assumir esse desafio que aqui nos foi deixado com a devida galhardia», respondeu António Costa.

Fonte: Lusa

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