Mais de €2 milhões para valorização dos queijos da região Centro

queijo

Quinze entidades vão investir mais de dois milhões de euros na valorização de três queijos da região Região Centro. O projeto prevê a criação de uma escola de pastores e queijeiros.

Quinze entidades vão desenvolver um projeto para a valorização de três queijos da Região Centro, num investimento superior a dois milhões de euros e que prevê a criação de uma escola de pastores e queijeiros.

«Foram criados, no âmbito deste projeto, um conjunto de incentivos para a valorização dos próprios pastores, com a criação da escola de pastores e a escola de queijeiros, para valorizar a arte e engenho associado à produção de queijo», anunciou a presidente da Inovcluster, Cláudia Domingues Soares.

A dirigente desta organização falava na apresentação pública, em Mangualde, distrito de Viseu, do projeto de valorização da fileira do queijo da região Centro, que atinge três queijos de Denominação de Origem Protegida (DOP): Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal.

Na cerimónia, que contou com a presença do secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, e da presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), Ana Abrunhosa, e o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, a responsável disse também que vão ser criados bancos de terra.

«A questão das terras, porque o acesso à terra é algo difícil atualmente e, portanto, estes bancos de terra são, no fundo, mais uma ferramenta no âmbito deste projeto que fica disponível para todos aqueles que a quiserem utilizar», explicou.

Cláudia Domingues Soares, que lidera a organização que «tem o papel agregador e consertador dos 15 parceiros envolvidos”, entre comunidades intermunicipais, escolas superiores e associações do setor, disse ainda que o queijo “é valorizado, tem é um caminho a percorrer em torno do seu posicionamento».

«Quer ao nível da rotulagem, da imagem, da comercialização, da internacionalização, ou seja, temos efetivamente muita qualidade. Não temos é muita quantidade, portanto carece trabalharmos todos juntos para conseguirmos posicionar este produto não só a nível nacional, mas também a nível internacional», assumiu.

Dos quase 2,3 milhões de euros, 75% é financiado pelo programa Centro 2020, mas «só quando acabar a implementação deste projeto, dentro de dois anos, é que é possível medir resultados», até porque, explicou, «um dos grandes impactos do projeto é o investimento privado que este projeto vai induzir, com este financiamento público», que o secretário de Estado admitiu ser pequeno. 

Fonte: Lusa

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