Impacto da imigração no setor agrícola: o caso do Alentejo
A migração dos trabalhadores, tanto em termos geográficos como em termos ocupacionais de atividades relacionadas com a agricultura, consiste numa das maiores transformações neste setor no século XX e foi tema do seminário que se realizou na Universidade de Évora no dia 18 de junho.
O meio rural português tem sido caracterizado pelo elevado índice de desertificação, bem como pelo envelhecimento da população.
Em paralelo a agricultura, principal atividade económica localizada no meio rural observou um declínio substancial em termos de preponderância no mercado laboral e na economia nacional.
A combinação da falta de mão-de-obra e a os elevados níveis de concorrência tem incentivado um processo de reestruturação do sector agrícola, apostado fortemente na internalização.
A integração de trabalhadores estrangeiros e a expansão da procura de mão de obra no sector agrícola Português constituem um paradoxo atendendo ao declínio do meio rural observado no século XX.
Este paradoxo constitui o ponto de partida deste projeto de investigação, que tem quatro dimensões principais:
1. Identificar as características, intensidade e determinantes da procura de mão de obra estrangeira no setor agrícola na região do Alentejo;
2. Analisar o perfil sociodemográfico e as expectativas dos trabalhadores estrangeiros inseridos no mercado de trabalho do sector agrícola na região do Alentejo
O evento contou com a apresentação deste projeto científico, financiado pelo Fundo de Asilo, Migrações e Integração – (PT/2018/FAMI/352) providenciado pelo Alto Comissariado para as Migrações.
Saiba mais em https://imigalentejo.wordpress.com
Fonte: Universidade de Évora