Copa-Cogeca defende importância do setor oleícola

azeitona

O Copa-Cogeca apresentou no Parlamento Europeu os numerosos benefícios que o setor oleícola europeu produz ao favorecer a biodiversidade, a saúde, o crescimento e o emprego, destacando também a positiva contribuição da Política Agrícola Comum (PAC).

O presidente do grupo de trabalho do Copa-Cogeca “Azeitonas de mesa e azeite”, Vasilis Pyrgiotis, declarou que a União Europeia (UE) é um dos principais operadores à escala global dos setor oleícola, tendo em conta que representa 70% da produção mundial de azeite e 32% da produção total de azeitonas de mesa.

A produção de azeitona tem vindo a aumentar na Europa e no resto do mundo, impulsionada pela imagem positiva do produto e pelo aumento do consumo, devido aos muitos benefícios em matéria de saúde, assim como a iniciativas realizadas pelos produtores europeus que visam o futuro do setor.

Da mesma forma, as medidas inovadoras que propõe a PAC ajudam a dar um impulso ao setor, afirmou o responsável.

Sobre as principais formas para garantir um futuro sustentável para o setor dentro da PAC, Vasilis Pyrgiotis disse que será importante consolidar a posição dos produtores dentro da cadeia de fornecimento alimentar com o objetivo de garantir que beneficiem de uma distribuição mais justa dos preços de mercado para este produto, já que muitas vezes as margens de lucro são muito apertadas, o que pode ser alcançado se os agricultores forem encorajados a aderir a organizações de produtores como as cooperativas agrícolas.

Perante a grande volatilidade dos mercados é preciso colocar em prática medidas que ajudem os agricultores a gerirem melhor os riscos e a desenvolver ferramentas de gestão de mercados. É muito importante que exista um observatório do mercado para este setor em concreto, cuja finalidade seria ajudar os produtores a alcançar uma melhor compreensão do mercado.

Por último, é necessário melhorar a informação dirigida aos consumidores do grande número de benefícios que este produto oferece em matéria de saúde e ambiente e evitar que se utilize o setor como moeda de troca durante as próximas negociações de acordos comercias, concluiu Pyrgiotis.

Fonte: Copa-Cogeca 

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