Confagri promove ação de sensibilização na Feira Nacional de Agricultura

No âmbito da Feira Nacional de Agricultura de Santarém, que decorre entre os dias 6 e 14 de junho, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri), em parceria com a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, e a Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, promove uma ação de sensibilização relativa à exposição solar e ao cancro da pele entre a população agrícola.

Esta ação, que decorrerá no pavilhão da Confagri durante a feira, contará com a presença de uma câmara UV destinada a fotografar a face de todos os visitantes interessados em conhecer o estado da sua pele.

No local será ainda prestada informação por técnicos de saúde, sobre exposição solar e cancro de pele, adianta a Confagri.

O acordo será formalmente assinado a 7 de junho, pelas 11h00 no pavilhão da Confagri, a que se seguirá uma conferência de imprensa, para esclarecimentos sobre os objetivos e ações a desenvolver no âmbito da parceria.

Cancro de pele e exposição ao sol

A incidência do cancro da pele tem aumentado nas últimas décadas. Todos os anos são diagnosticados em Portugal mais de 12 mil novos casos de cancro da pele, sendo que 1000 são melanomas.

Este aumento deve-se, em grande parte, à exposição excessiva à radiação ultravioleta.

Os comportamentos de risco não se limitam aos períodos de exposição solar durante as férias, mas também são decorrentes de atividades profissionais como a agricultura.

A agricultura dá emprego a cerca de 10% da população ativa em Portugal.

A população de agricultores está envelhecida embora se verifique, nos últimos anos, um recrudescimento do interesse nesta atividade pelos jovens.

A atividade agrícola está associada a longos períodos de exposição solar, durante muitos anos, na maioria das vezes sem proteção solar adequada.

Câmara UV: oportunidade para perceber o grau de dano causado pelo sol

Desde há alguns anos são utilizadas as fotografias UV para campanhas de sensibilização, no sentido de alertar o público para os efeitos danosos do sol na nossa pele.

A pele memoriza qualquer lesão ou exposição excessiva à radiação UV.

A câmara UV consegue detetar pele lesada pelo sol, evidenciando alterações decorrentes da exposição solar excessiva invisíveis a olho nú.

Ao evidenciar o dano solar que a nossa pele acumula ao longo dos anos, e que não vemos a olho nú, a fotografia de UV pode servir como um alerta para evitar futura exposição excessiva e não protegida à radiação UV. 

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