Cinco comissões vitivinícolas regionais unidas para promover vinhos

Cinco CVR – Comissões Vitivinícolas Regionais portuguesas, Lisboa, Dão, Bairrada, Beira Interior e Tejo estão unidas, desde 2016, para promover e aumentar a produtividade dos seus vinhos.

vinhos

O acordo inédito de cooperação foi feito o ano passado e em conjunto estão a desenvolver uma estratégia comum com o objetivo de «aumentar a produtividade e qualidade em mais investigação e inovação e a promoção com o intuito de aumentar a exportação».

Vasco d’ Avillez, presidente da CVR da Região de Lisboa, destaca os três eixos fundamentais da cooperação: «viticultura e enologia, certificação de qualidade e promoção, e valorização dos territórios onde se cultiva a vinha em Portugal».

«Temos um programa completo para três anos (2016, 2017 e 2018) e faz todo o sentido porque somos cinco CVR a trabalhar na mesma direção, com os mesmos objetivos», disse, acrescentando que a nível do mercado externo têm apoio na participação nas melhores feiras internacionais.

Revelou ainda que tiveram uma participação conjunta no SISAB – Salão internacional dos Setores da Alimentação e Bebidas, na edição de 2017, com um grande stand de 48 metros de largura, uma «promoção para o mercado externo porque a maioria dos compradores que lá estiveram são de outros países».

A gestão do projeto é da responsabilidade da CVR Lisboa. Dentro do grupo das cinco, é “a maior”. Em 2016 registou 36 milhões de garrafas certificadas.

O projeto envolve também a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. Financiado pelo Programa Operacional do Centro 2020, o plano representa três milhões e meio de euros de investimento total, dos quais três milhões são financiamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, cabendo aos privados um encargo de 500 mil euros.

Segundo este responsável, para a área da investigação o programa conta com o apoio do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, do Instituto Politécnico de Castelo Branco e do Instituto Politécnico de Viseu.

Vasco d' Avillez revelou que «já foi realizado muito trabalho mas ainda existe muito mais com o intuito de aumentar a competitividade do setor, mas também para fomentar a sua internacionalização e notoriedade».

«Está previsto que esta iniciativa vá alavancar investimentos privados no montante de cerca de 15 milhões de euros, apenas nas vinhas, sem contar com o impacto que pode ocorrer na área do enoturismo», adiantou.

Fonte: Oeste Global 

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