Azeite: produção nacional atinge 61 mil toneladas na campanha de 2014/2015

azeite

Já são conhecidos os resultados dos inquéritos aos lagares de azeite e aos industriais de azeitona de mesa relativos à campanha 2014/2015.

Os dados, divulgados no Sistema de Informação sobre o Azeite e a Azeitona de Mesa (SIAZ), resultam do inquérito efetuado a 168 lagares.

«Extrapolando os resultados do inquérito para a totalidade dos lagares que laboraram na campanha 2014-2015, estimamos que a produção nacional de azeite tenha atingido as 61,2 mil toneladas nesta campanha», lê-se no documento divulgado pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), do Ministério da Agricultura.

Um valor que, de acordo com o inquérito, traduz «uma quebra de cerca de 32% em relação à produção da campanha anterior, que foi a mais elevada dos últimos 50 anos e excedeu as 90 mil toneladas».

Relativamente à produção média das últimas cinco campanhas (70,5 mil toneladas), «a quebra de produção será apenas de 13%».

A quebra de 32% na produção resultou de «um ano de contrassafra e de condições meteorológicas e fitossanitárias desfavoráveis para a produção de azeitona, principalmente nos olivais tradicionais de sequeiro, que representarão cerca de 80% da área total nacional de olival para azeite», lê-se no documento.

Já «a quantidade de azeitona que deu entrada nos lagares diminuiu significativamente, as fundas foram inferiores e a percentagem de azeite virgem extra obtido também foi menor».

Registaram-se igualmente quebras de produção em todas as regiões, sendo as mais acentuadas nas regiões do Algarve, Centro e Lisboa e Vale do Tejo.

A região Norte, a segunda região produtora com cerca de 19% do total nacional, foi a que registou menor quebra.

O Alentejo, que representa cerca de 65% da produção nacional, registou uma quebra intermédia.

Em Espanha, o maior produtor mundial de azeite, a quebra de produção em relação à campanha anterior, está estimada em 56%. 

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