Vinho e melão em destaque na Feira Agrícola de Alpiarça
A 33.ª edição da Alpiagra - Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça vai realizar-se de 5 a 13 de setembro, dando particular destaque ao vinho e ao melão, disse o presidente da câmara.
Mário Pereira explicou que a edição deste ano, que contará com um investimento de 50 mil euros e aguarda a visita de «algumas dezenas de milhar de visitantes», vai dar um «enfoque suplementar ao vinho e às adegas» e ao melão `Manuel António` (em processo de certificação) e incluir colóquios, `workshops` e conferências temáticas.
«A Alpiagra é o momento mais adequado para promover os vinhos de qualidade produzidos no concelho e na região», disse o autarca de Alpiarça, no distrito de Santarém, sublinhando que o antigo pavilhão de exposições será destinado ao setor, com a presença de produtores, provas e vendas de vinhos, tertúlias e espetáculos de animação.
«Esta é a nossa festa anual, um momento de encontros e reencontros com a comunidade residente e com a comunidade emigrante, ligada a um concelho onde o setor agrícola continua a ser a vertente mais importante e o principal motor de desenvolvimento económico», destacou Mário Pereira.
No espaço do certame, que vai decorrer em dois pavilhões e numa área ao ar livre, haverá dois palcos para a realização de espetáculos e expositores de outras áreas de atividade - comércio, serviços, agroindústria, instituições, feira do livro e artesãos regionais -, num total de 120.
Num município onde residem cerca 7.800 habitantes, a Alpiagra configura-se como «o momento mais importante do ano, em termos de mostra económica, cultural e dinâmica associativa, assim como de afirmação da identidade de um povo e de uma região», vincou o autarca.
«É um cartaz que reflete maior racionalidade em termos financeiros, sendo equilibrado e variado, procurando ir ao encontro de vários tipos de públicos», afirmou Mário Pereira.
O responsável disse ainda que o concelho tem em mãos um «processo de saneamento financeiro que deriva de dificuldades económicas» e desejou que o próximo Governo «respeite a autonomia do poder local e consagre os meios necessários para a recuperação das finanças municipais».
Fonte: Lusa
