Fundo LAND debate investimento como solução para gestão sustentável dos territórios
No âmbito da sua participação na Cimeira do Clima COP 28, o Fundo LAND – Life and Nature Development, o primeiro fundo de investimento sustentável e de impacto em Portugal baseado na aquisição e gestão responsável de terras rurais e floresta, realizou a 4 de dezembro - Dia temático das Finanças na COP28 - um evento dedicado ao tema do investimento sustentável e de impacto em projetos de base natural.
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O mote do evento foi: “How an Investment Fund aims to change the Portuguese rural landscape and have a positive impact in nature and biodiversity”, e a apresentação promovida pelo Fundo LAND no Pavilhão de Portugal, procurou destacar a importância dos fundos de investimento enquanto instrumentos de criação de impacto positivo.
O evento centrou-se na apresentação do Fundo LAND, um instrumento financeiro que pretende restaurar os ecossistemas naturais, transformando a paisagem portuguesa e as comunidades locais, quer a nível social, quer a nível económico. Debateram-se, ainda, os objetivos e metas referentes à sustentabilidade para 2030, a evolução dos mercados voluntários de carbono, e em que medida o investimento privado poderá contribuir para a proteção, conservação e restauro dos ecossistemas.
“Queremos alimentar um mercado voluntário de carbono fiável, robusto e transparente, redirecionando o investimento para a transformação das paisagens rurais ibéricas, contribuindo ativamente para a mitigação e adaptação do território às alterações climáticas através de um fundo sustentável de longo prazo. O LAND conjuga todos estes aspetos para concretizar uma mudança real e impulsionar-nos rumo à neutralidade climática” salientou Angela Lucas, co-founder e Chief Sustainability Officer do Fundo LAND.
Durante a sua intervenção no evento, Assunção Cristas, Of Counsel responsável da Plataforma de Serviços Integrados ESG e da área Ambiente da VdA, defendeu que “o Fundo LAND e a sua solução baseada na natureza para captar valor das remoções de carbono permite responder às necessidades das empresas no seu compromisso rumo à neutralidade climática”.
