Um quinto do montado de sobro está em declínio

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A garantia foi dada pelo Presidente da União da Floresta Mediterrânica (UNAC): cerca de um quinto da área de montado de sobro está em declínio.

Por outro lado, realça o responsável, existem 10% que estão em início de produção e que podem perfeitamente compensar esta perda.

Neste momento, temos 737.000 hectares em produção de cortiça, dos quais 20% são montados com muita idade e que estão a perder a sua capacidade produtiva.

Este envelhecimento é mais acentuado nas zonas de serra, como no Algarve e Portel (Alentejo), enquanto nas zonas junto ao Tejo e ao Sado, apesar de haver alguns problemas pontuais, o arvoredo apresenta, de um ponto de vista geral, uma boa pujança.

As novas áreas produtivas conseguem atingir os 150 a 200 arrobas de cortiça de produção por hectare, o que compensa as áreas envelhecidas, onde a produção não ultrapassa as 70 a 80 arrobas.

Estas declarações foram feitas durante a apresentação da Agenda Portuguesa de investigação no sobreiro e na cortiça (Agenda 3i9), que tem como objectivo o desenvolvimento de novas tecnologias que permitam manter os níveis de produção dos montados existentes, pelo menos por mais dois ou três ciclos, para dar tempo às novas áreas de entrar em produção plena.

Este investimento só vai dar frutos daqui a 25 anos e o seu desenvolvimento envolveu 81 investigadores e 27 entidades, assentando em cinco planos funcionais: melhoramento do sobreiro, melhoria da produtividade, defesa contra pragas e doenças, qualidade da cortiça e ação territorial.

Fonte: Lusa

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