UE converte-se no maior exportador mundial de laticínios em 2016

A produção mundial poderá passar por um crescimento moderado durante a próximo década segundo a última informação a médio prazo da Comissão Europeia.

Este aumento será impulsionado pelos contínuos crescimentos no consumo de lacticínios. Assim, a redução de rendimentos e o crescimento demográfico levam a pensar que a procura mundial venha a crescer a um ritmo relativamente mais lento, de 1,8% por ano, o equivalente a 16 milhões de toneladas ao ano.

Para o crescimento da produção na União Europeia (UE) prevê-se uma média de 1,3 milhões de toneladas por ano, o que supõe mais 1,4 por cento, durante um período de 10 anos.

O aumento do consumo interno, em particular para o queijo, vai absorver parte deste crescimento, mas a maior parte desta quantidade será dirigida para os mercados de exportação. Como tal, estima-se que a UE se converta no maior exportador mundial de laticínios em 2026, à frente da Nova Zelândia.

Quanto aos preços, espera-se que sigam limitados a curto prazo pelas elevadas existências de leite desnatado em pó na intervenção.

Assim, prevê-se que os preços subam acima dos 32 euros por 100 quilos na segunda parte do período de projeção, ou seja, entre 2021-2026. Apesar do aumento dos preços do leite tardar em chegar, a Comissão Europeia estima que a rentabilidade das explorações se mantenha estável devido ao menos custo das rações.

Fonte: Agrodigital  

Regiões

Notícias por região de Portugal

Tooltip