Alqueva com três novos blocos de rega e circuitos hidráulicos
Três novos blocos de rega e dois circuitos hidráulicos do Alqueva são inaugurados na sexta-feira (17 de junho), em Beja, após um investimento total de 98 milhões de euros, anunciou a empresa gestora do projeto.
Trata-se dos blocos de rega de São Pedro, Baleizão e Quintos, no concelho de Beja, que vão beneficiar cerca de 15 mil hectares, 805 prédios rústicos e 448 proprietários, indica a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), em comunicado.
Segundo a empresa, os blocos, que implicaram um investimento de quase 60 milhões de euros, estão equipados com uma estação elevatória e 459 hidrantes e entraram em testes no passado mês de junho.
Os circuitos hidráulicos de S. Pedro/Baleizão e Baleizão/Quintos, que integram a estação elevatória de S. Pedro, as barragens de Amendoeira e de Magra, uma estação de filtração e um reservatório, implicaram um investimento de cerca de 38 milhões de euros e irão permitir, a curto prazo, reforçar o abastecimento público de água ao concelho de Beja, frisa a EDIA.
A cerimónia de inauguração dos blocos de rega e dos circuitos hidráulicos vai decorrer esta sexta-feira, às 17h30 horas, na Estação Elevatória do Estácio, junto à estrada de Quintos, no concelho de Beja, e deverá ser presidida pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, refere a EDIA.
A construção dos três blocos de rega foi financiada pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) e a dos circuitos hidráulicos foi - pelo Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT).
Na atual campanha de rega, o Alqueva já rega 88 mil hectares e estão em construção os restantes cerca de 30 mil hectares com vista à conclusão do projeto até ao final deste ano.
O total de cerca de 120 mil hectares previstos no sistema global de rega do Alqueva deverá estar em exploração na campanha de rega de 2016.
A conclusão do projeto, inicialmente prevista para 2025, foi revista pelo anterior Governo PS para 2015 e, depois, antecipada para 2013, o que acabou por não ser possível, segundo o atual Executivo, que, entretanto, assumiu o compromisso de terminar as obras este ano.
Fonte: Lusa
