Tetra Pak reduziu em 36% as emissões de gases com efeito estufa em 2021

A Tetra Pak publicou o Relatório Anual de Sustentabilidade que enfatiza os progressos da empresa no último ano, bem como as ações levadas a cabo para contribuir para um sistema alimentar resiliente e sustentável em Portugal, e todo o mundo.

Os desafios de sustentabilidade sublinham a necessidade de uma nova abordagem que minimize o impacto no planeta na hora de alimentar a população mundial: desde a forma como obtemos, produzimos e processamos os nossos alimentos, até ao seu transporte, aos materiais que utilizamos para embalá-los e ao papel fundamental das parcerias que se estabelecem para que isso aconteça.

Adolfo Orive, Presidente e CEO da Tetra Pak, afirma: "A sustentabilidade não está apenas na nossa agenda, a sustentabilidade é a nossa agenda. Temos de tornar as palavras em ações/atos, através da maximização do nosso impacto positivo na natureza e sociedade, continuando a incorporar a sustentabilidade como um fator-chave do negócio e como critério na tomada de decisões.”

"A nossa ambição é liderar a transformação da sustentabilidade na nossa indústria e é em prol disso que continuámos a trabalhar, nos últimos meses, em conjunto com os nossos clientes e parceiros, para apoiar também os seus esforços. Hoje, o custo da inação na sustentabilidade é um mundo que não reconheceremos amanhã. O nosso progresso depende de sermos capazes de adotar uma mentalidade que impulsione tanto o crescimento como a sustentabilidade para um futuro melhor".

O 23.º Relatório de Sustentabilidade da Tetra Pak destaca os objetivos alcançados e as iniciativas em curso desenvolvidas pela empresa para proteger os alimentos, as pessoas e o planeta. Estas incluem:

• Redução das emissões operacionais de gases com efeito de estufa em 36%, com 80% da energia proveniente de fontes renováveis, duplicando a capacidade da energia solar para 5,55MW. Em Espanha, a fábrica de material para as embalagens, em Arganda del Rey, e a fábrica de tampas, em Sevilha, utilizam eletricidade 100% proveniente de origens renováveis.

• Em 2021, foram vendidas 17,6 mil milhões de embalagens de origem vegetal e 10,8 mil milhões de tampas de origem vegetal em todo o mundo, permitindo a redução de 96 quilotoneladas de CO2, em comparação com o plástico de origem fóssil.

• Em Portugal, aproximadamente 25% das embalagens comercializadas, atualmente, incorporam plástico de origem vegetal, em substituição do plástico de origem fóssil.

• Investimento de 40 milhões de euros para apoiar a recolha e reciclagem de 50 mil milhões de embalagens de cartão, contribuindo para uma economia circular, sendo que, em 2021, em Portugal a taxa de recolha de embalagens de cartão para bebidas aumentou cerca de 6 pontos percentuais, em comparação com o ano anterior.

• Conclusão bem-sucedida na validação comercial de uma barreira alternativa à base de polímeros para substituir a camada de alumínio em embalagens assépticas. Foram também iniciados testes utilizando uma barreira à base fibra - a primeira para embalagens de cartão para alimentos líquidos distribuídos à temperatura ambiente.

• Em parceria com a Elvir, uma subsidiária do líder mundial do processador de leite Savencia Fromage & Dairy, a Tetra Pak tornou-se a primeira fabricante de embalagens de cartão na indústria alimentar e de bebidas a lançar uma tampa que utiliza polímeros reciclados.

• Desde o início de 2022 que está a ser lavada a cabo uma iniciativa pioneira de restauração de terras no Brasil, em colaboração com a ONG local Apremavi. O objetivo é restaurar até 7.000 hectares de terra, até 2030, para a recuperação da biodiversidade, captação de carbono e mitigação das alterações climáticas

• Como objetivo futuro, a Tetra Pak comprometeu-se a reduzir para metade o desperdício alimentar, o consumo de água e a pegada de carbono das suas linhas de processamento até 2030.

• 61 milhões de crianças em 41 países beneficiaram de leite, ou outras bebidas nutritivas, em embalagens da Tetra Pak através de programas de alimentação escolar.

• A Tetra Pak associou-se a várias empresas inovadoras para transformar potenciais resíduos alimentares em fontes de alimentos nutritivos, bem como para desenvolver aplicações alimentares alternativas à base de proteínas. Para além do potencial para uma menor pegada de carbono, as proteínas alternativas oferecem a possibilidade de redução significativa do uso do solo e da água, em comparação com as fontes tradicionais.

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