Startups e a revolução agrícola mundial
Existem uma série de startups que estão a estudar a agricultura do futuro, ultrapassando esta era, considerada de produção intensiva.
Assim, a grande aposta é na descoberta de alimentos que substituem as proteínas animais, de sensores e sistemas que reduzam a incorporação de adubos e o uso da água, sempre com o recurso massivo ao Big-Data.
As previsões apontam para uma população mundial, em 2050, de 9 mil milhões de habitantes, ou seja, mais de 2 mil milhões que temos atualmente.
Se continuarmos com o sistema de consumo atual (e a mesma produção de desperdícios), tinham de aumentar a produção agrícola mundial em 70%, de modo a saciar todas as bocas.
Neste momento, a Clara Foods já está a produzir ovos em laboratório sem galinhas, a Kite Hill produz queijos sem recurso ao leite produzido pelas vacas e a Impossible Foods propõe já bifes 100% vegetais.
Estes são alguns pequenos exemplos da investigação tecnológica que está a ter lugar na California, Estados Unidos, sendo que os investimentos neste domínio duplicaram entre 2014 e 2015, atingindo a verba de 4,6 mil milhões de dólares.
Fonte: Agroinfo