Rendimento agrícola real por trabalhador diminuiu 4,3% na UE

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De acordo com as primeiras estimativas do Eurostat, o rendimento agrícola real na União Europeia (UE) caiu de 6,0% em 2015, em comparação com 2014.

Já a entrada de trabalho agrícola caiu 1,8%. Como resultado, o rendimento agrícola real por trabalhador na UE diminuiu 4,3% em 2015.

Analisando a realidade por Estados-membros da UE, o rendimento agrícola real por trabalhador, em 2015, deverá ter aumentado em 13 Estados-membros e caído em 15, em comparação com o ano anterior, embora em diferentes proporções.

O valor médio mascara grandes diferenças entre os Estados-membros.

Em Portugal, as alterações no rendimento agrícola real por trabalhador em 2015/2014 é de +3,4 e entre 2015/2010 + 5,5%.

Em comparação com o ano anterior, os maiores aumentos do rendimento agrícola real por trabalhador são esperados na Croácia, mais 21,5%; Letónia, mais 14,3%; Grécia, mais 12,1 pontos; França, mais 8,8 e Itália, com mais 8,7%, e as maiores reduções na Alemanha, de -37,6 pontos; Polónia, de -23,8%; Luxemburgo, -20,0%; na Dinamarca, -19,7%, Reino Unido, de -19,3 p.p. e na Roménia, -19,2%.

As maiores quedas por setor verificaram-se na beterraba sacarina, milho e leite.

Comparado com 2014, estima-se que o valor da produção agrícola da UE em 2015 tenha diminuído 2,5% em termos nominais, devido principalmente a uma acentuada queda do valor da produção animal, de -5,9 pontos percentuais (p.p.) e uma ligeira diminuição no valor da produção, de -0,3 pontos, combinada com uma diminuição de custos dos fatores de produção, de -2,4%.

A queda no valor da produção animal é principalmente devida a declínios no valor do leite, de -14,9 p.p. e suínos, de -8,9 pontos, apenas parcialmente compensada por aumentos de gado, com mais 4,3%, ovinos e caprinos, mais 3,2 pontos, ovos mais 2,1 e aves, de mais 1,1%.

No que diz respeito às produções vegetais, os valores caiem nos setores de beterraba sacarina, com -26,0%, milho em grão, -24,5 pontos, plantas forrageiras, com -7,6%, sementes e frutos oleaginosos, -5,3, cevada, com -1,8 pontos, bem como trigo e espelta, -0,6%.

Estas foram quase contrabalançadas por aumentos no azeite, de mais 13,3%, legumes frescos, mais 12,1 pontos, frutas, mais 7,3 e vinho, com mais 2,5%.

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