Quando comprar flores para o Dia de Todos os Santos é um apoio aos agricultores

O setor de flores cortadas enfrenta um dos momentos principais da sua campanha anual: a Festa de Todos os Santos, quando milhares de famílias visitam os seus parentes falecidos e perpetuam o costume ancestral de decorar os seus lugares de descanso com flores.

Segundo o Agroinformación, em Espanha, a campanha tem vindo a diminuir em termos de produção e preço, provocando problemas aos agricultores. A UPA (Unión de Pequeños Agricultores y Ganaderos) pedu aos consumidores para comprarem flores de origem nacional. Algo que, de qualquer forma, não é simples, dada a grande importação que ocorre de países estrangeiros, como Colómbia ou Equador, a um preço alto, enquanto as flores nativas são vendidas muito mais baratas e em menor quantidade.

Em Portugal, o Dia de Todos os Santos também é celebrado de forma tradicional. As visitas aos cemitérios são uma constante nesta altura e os consumidores afluem aos mercados locais para adquirir as flores que consideram ser mais adequadas à época. E, tal como em Espanha, os floricultores já atravessaram melhores dias.

O ano passado, Fernanda Monteiro, florista na zona de Benfica, em Lisboa, explicou ao Correio da Manhã que «estes dias já não são como antigamente, quando se vendia bem. Os clientes dizem que não há dinheiro para flores. Se antes gastavam 10 euros, agora só compram ramos entre 1 e 5 euros".

A florista realçou ainda que o mau tempo constituiu ainda um entrave às vendas, algo que se repete este ano, com fortes chuvas esperadas para o dia. 

Segundo os produtores, flor mais popular em Portugal nesta altura é o conhecido crisântemo. 

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