Produção mundial de leite em crescimento
Os maiores preços pagos aos produtores, em conjunto com a melhoria das condições meteorológicas proporcionaram um alívio, depois de três anos de crise por preços baixos do leite, segundo o Rabobank.
A melhoria de preços foi superior nos Estados Unidos que na União Europeia e Oceânia, como consequência da procura local, de uma exportação firme de produtos lácteos e da debilidade do dólar.
O Rabobank prevê que a produção de leite nos Estados Unidos continue em crescimento graças às margens da alimentação animal e ao aumento da procura interna, sobretudo devido ao maior consumo de manteiga e queijo.
Na União Europeia, os preços médios ao produtor subiram em finais de 2016, mas apenas ligeiramente, o que conduziu a diferentes respostas de produção.
Os produtores da Irlanda, Polónia e Itália continuam a aumentar a sua produção. Contudo, a produção total na Europa cresceu mais lentamente que o previsto.
Alemanha e a França, os dois grandes produtores da União Europeia têm níveis de entrega inferiores aos do ano passado, como consequência dos preços e a desfavorável meteorologia.
O débil crescimento da produção na União Europeia num momento do ano em que descem os níveis de manteiga com o forte crescimento da procura nos Estados Unidos contribuíram para uma escassez mundial de manteiga, obrigando ao aumento do seu preço.
Segundo o Rabobank, a recuperação da produção mundial continua e a indústria caminha para uma fase de expansão do comércio que terá de ser acompanhada por um aumento da procura.
Fonte: Agrodigital
