Produção de cereais em 2020/2021 foi das mais baixas dos últimos 35 anos

A produção de cereais de outono/inverno diminuiu em quase toda a linha, enquanto a de primavera/verão aumentou 10,3% no milho e 32,5% no arroz. Já nas frutas foram atingidos recordes, assim como no azeite que, como previsto, disparou para máximos históricos. A produção de cereais de outono/inverno, como sejam o trigo, a aveia ou a cevada, em 2020/2021 foi das mais baixas dos últimos 35 anos em Portugal, revelam dados publicados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O recuo da produção de cereais de outono/inverno para 189,2 mil toneladas - quantidade apenas superior às campanhas de 2005, 2011 e 2012 - figura como "reflexo de uma redução quase generalizada em todas as espécies", indica o INE, dando conta de que, em sentido inverso, a produção de cereais de primavera/verão aumentou 10,3% no milho e 32,5% no arroz.

Um desempenho que pesou na balança comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares (exceto bebidas) que viu o défice agravar-se para 3,8 mil milhões de euros, principalmente devido à evolução dos cereais (contribuíram com 154,6 milhões para o aumento de 401,6 milhões de euros).

Agravado foi também o grau de autoaprovisionamento dos cereais - à exceção do arroz - que, devido à diminuição na produção (-8,1%), à descida das exportações (-4,5%) e à manutenção das importações correspondeu a 19,4% em 2021.

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Fonte: Jornal de Negócios

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