Produção de cereais aumenta na China
A política agrícola chinesa é uma cópia da antiga Política Agrícola Comum e tem a mesma sigla (PAC), tendo levado a um aumento de produção no país, sobretudo ao nível dos cereais.
Assim, a China atingiu, em 2015, as 224,6 milhões de toneladas de milho, quando em 2000, esse valor pouco passava das 100 milhões de toneladas.
Atualmente, o país é o segundo produtor mundial, atrás dos Estados Unidos, com uma quota de mercado de 23,2%.
Em trigo o aumento foi menor, tendo passado das cerca de 100 milhões de toneladas em 2000, para as 130,2 milhões de toneladas em 2015.
Também, neste caso, a China ocupa o segundo lugar mundial, atrás da União Europeia, com uma quota de mercado de 17,7%.
A PAC chinesa baseia-se, como dissemos, na PAC europeia de há 50 anos, com preços de garantia muitas vezes superiores aos preços de mercado, o que tem levado a este grande aumento da produção.
Os responsáveis estão agora a rever a estratégia, de modo a adaptar as produções às necessidades de uma população, que vive cada vez mais nas grandes cidades.
Apesar de ser o segundo produtor mundial de milho, o país importa grandes quantidades deste cereal, normalmente com preços muito abaixo dos praticados no mercado interno.
Também em trigo é necessário recorrer à importação, pois existem no país poucas variedades ricas em proteínas, que são essenciais para a indústria da panificação.
Fonte: Agroinfo