Produção de amêndoa diminui, mas corresponde à segunda maior produção dos últimos 20 anos

Segundo o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do INE, com a conclusão da colheita da amêndoa, tornou-se evidente o cenário divergente entre as duas principais regiões produtoras.

Amendoa

Em Trás-os-Montes, as condições meteorológicas adversas por altura da floração/vingamento afetaram a carga de frutos. Posteriormente, e sobre a grande maioria dos pomares (explorados em regime de sequeiro), os baixos registos de precipitação e os prolongados períodos de temperaturas muito elevadas originaram situações de stress hídrico, com implicações no peso específico dos frutos e grande impacto no rendimento unitário.

Já no Alentejo, com mais de 4/5 dos amendoais instalados na última década (com sistemas de rega), não se observaram os impactos negativos do tempo quente e seco. Este facto, associado à entrada em produção de cruzeiro dos pomares mais jovens, contribuiu para que a redução da produção global de amêndoa fosse de 15%, face a 2019, alcançando-se, ainda assim, a segunda maior produção das últimas duas décadas (apenas atrás da de 2019, com 34 mil toneladas).

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