Pistácio dinamiza economia de Bragança e Beja

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Chama-se Fruystach e é um novo projeto empresarial quer criar mais riqueza e postos de trabalho para combater a desertificação das regiões do interior de Portugal. 

A iniciativa é da consultora agrícola, líder de mercado, Espaço Visual – Consultores de Engenharia Agronómica, que tem já previstas sessões públicas de esclarecimento e apresentação para janeiro e fevereiro de 2016 nos distritos de Bragança e de Beja: Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Flor, no distrito de Bragança, e Serpa, Moura, Cuba, Alvito, Almodôvar, Castro Verde e Barrancos, no distrito de Beja. 

A ideia é privilegiar as zonas do interior de Portugal, mais deprimidas e onde o clima é mais adequado à cultura do pistácio (frio no inverno e muito quente no verão), para produzir e exportar este fruto, contribuindo para gerar mais riqueza na região.

A Espaço Visual, que possui escritório em Beja, é uma empresa que já potenciou outros negócios no país na área agrícola dos pequenos frutos – mirtilo, morango, framboesa, amora e kiwi -, e que aposta agora em toda faixa interior de Portugal, desde Bragança a Beja, para promover a produção em larga escala de pistácio.

José Martino, CEO da Espaço Visual, quer arrancar em janeiro com as primeiras plantações , com a perspectiva de chegar em dois anos a mais de 3.000 hectares de uma cultura praticamente inexistentes em Portugal. 

Trata-se de um negócio altamente rentável, que implica um baixo investimento e baixos custos de produção. Para o efeito foi constituída a primeira organização de produtores de pistácio, em Portugal, que, além da comercialização e distribuição, dará assistência técnica aos associados. 

José Martino garante que o escoamento da produção está assegurado para a União Europeia, onde a procura supera em muito a oferta. Na perspetiva do CEO da Espaço Visual, para suprir as necessidades dos mercados da União Europeia será necessário plantar mais 120 mil hectares.

Os frutos secos estão na moda, pelos benefícios para a saúde, pelo que José Martino defende que o pistácio é uma oportunidade única para dar dinâmica económica a regiões deprimidas.

Nas contas deste especialista, o pistácio pode gerar, em plena produção, um rendimento superior a 10 mil euros por hectare. Para José Martino, não há muitas atividades na agricultura que se aproximem desta cultura em regadio.

Fonte: Gazeta Rural 

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