Pera rocha: 50% da produção pode estar em causa em 2015

pera rocha

É um ano atípico para os produtores de pera rocha, que estimam uma quebra na produção para quase metade daquilo que conseguiram o ano passado, «consequência de um fungo, mas também da instabilidade climatérica deste ano».

José Presado é produtor de pera rocha, pertence a uma organização de produtores de fruta (maçã e pera rocha) a Ecofrutas, com sede no Bombarral, que o ano passado produziu 9000 toneladas de pera rocha, 70% foi para exportação.

Em relação à campanha deste ano estão pessimistas, uma vez «que 50% da produção pode estar em causa».

No entanto, estes produtores pensam no futuro, que passa pela conquista de novos mercados em países como Colômbia, Peru, Índia e México, «com os quais estamos já em negociações, mas será importante o apoio do governo português, que se tem mostrado interessado».

O aumento da produção está assegurado por novas plantações já feitas que darão frutos dentro de dois anos, esclarece o produtor.

Inovar é preciso e foi o que fez Mário Nunes, que há três anos criou a Frutaformas, que trabalha no segmento premium.

Transformou a pera rocha numa barra, pouco maior que uma peça de dominou, mas muito mais fina, mantendo intactas as características da pera, «sem qualquer tipo de aditivos, um produto 100% natural», garante Mário Nunes, que dá assim uma nova forma à pera, muito mais fácil de transportar e é apresentada sob o nome de «Lingote de Pera Rocha».

Um lingote que entretanto já chegou a outras frutas portuguesas como a maçã de Alcobaça; o ananás dos Açores; laranja do Algarve e a cereja do Fundão, que já é comercializado a nível nacional em mais de 200 lojas de retalho e mercearias finas, ou no El Corte Ingles em Lisboa e Porto e está presente na Feira Nacional de Pera Rocha que começou terça-feira no Bombarral e vai até 9 de agosto.

Fonte: TSF 

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