PAC não defende o emprego

Segundo um estudo apresentado à Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, a atual Política Agrícola Comum (PAC) não defende o emprego, tendo uma ação negativa sobre os postos de trabalho.

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O estudo, apresentado em 26 de abril, mostra que o primeiro pilar da PAC conseguiu, no mínimo, manter o emprego, mas não criou qualquer posto de trabalho e que o segundo pilar de desenvolvimento rural só foi eficaz na diversificação das atividades, como, por exemplo, o turismo rural.

Assim, é defendida uma democratização da PAC, repensando os seus objetivos, de modo a que se transforme num investimento público ao serviço de todos e que responda aos desafios da sociedade e da criação de emprego.

O primeiro pilar está a estimular a produtividade, o que vai seguramente implicar a redução da mão de obra agrícola. O segundo pilar tem os seus recursos fortemente concentrados e deve ser transformado para ser mais eficaz.

Recorde-se que o emprego na União Europeia desceu 2,8% no período 2007 a 2014, sendo que, no mesmo período, os setores da agricultura, pesca e floresta registaram uma descida de 9,6% no emprego.

Mesmo nas regiões rurais, a percentagem de emprego ligado à agricultura e pescas desceu de 16,2% para 12%.

Fonte: Agroinfo 

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