Organizações europeias denunciam: faltam produtos para proteção de plantas

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Um grupo de 19 associações da União Europeia (UE), representantes da cadeia alimentar, denunciaram a falta de produtos de proteção das plantas para certas culturas.

Num encontro celebrado esta semana no Parlamento Europeu (PE), as organizações mostraram a sua preocupação pela atual legislação de proteção das plantas e o impacto que esta provoca na cadeia alimentar.

Uns dos problemas assinalados é a falta de soluções disponíveis para os agricultores devido a questões como o reconhecimento mútuo, a entrada no mercado comunitário de novos produtos e a incerteza na regulação.

As organizações também afirmaram que o processo de aprovação de novas substâncias têm elevados custos e uma pesada carga burocrática que alarga os processos e atrasa a disponibilidade de novos produtos no mercado, sublinhando que atualmente o processo de aprovação de quatro a seis anos, ou seja, mais dois anos do que o previsto pela legislação.

A falta de soluções apropriadas pode conduzir à escassez de certos produtos no mercado comunitários, fundamentalmente frutas e hortícolas, pelo que a organizações pedem que o esquema de utilização tenha um papel importante, que funcione rapidamente.

Entre as 19 organizações europeias estão o COPA-COGECA; COCERAL, Europatat, Fediol; FEFAC; FRUCOM; ESA; PROFEL; a FRESHFEL; CIBE; IBMA; ECPA; Union Fleurs; Euromaisiers; Euromalt; FERM; FoodDrink Europe e The European Flour Millers.

Fonte: Agrodigital

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