Olivais para azeite com produção historicamente elevada

Segundo o Boletim Mensal de janeiro do Instituto Nacional de Estatística (INE), a colheita da azeitona tem decorrido de forma distinta nas duas principais regiões produtoras.

Olival

Em Trás-os-Montes (cujos olivais produziram, em 2018, 15% do total da azeitona para azeite), a ocorrência de ventos fortes e ataques intensos de mosca da azeitona provocaram a queda de uma parte considerável dos frutos (com poucas probabilidades de serem aproveitados) o que conduzirá previsivelmente a uma diminuição da produção nesta região.

Por oposição, no Alentejo (que, também em 2018, produziu cerca de ¾ do total da azeitona para azeite), a precipitação de dezembro não condicionou a colheita mecânica da azeitona nos olivais intensivos e superintensivos, nem afetou o estado sanitário dos frutos (que, na maioria dos olivais, são em quantidade superior à da campanha anterior).

Em termos globais, e considerando ainda o impacto da entrada em produção de novos olivais, as previsões são de aumento da produção de azeitona para azeite, +25% face a 2018, ultrapassando as 900 mil toneladas e posicionando esta campanha como uma das mais produtivas dos últimos oitenta anos.

Quanto à azeitona de mesa, a produção deverá alcançar as 18 mil toneladas, +35% face a 2018.

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