Navigator atinge neutralidade carbónica em 2035

A The Navigator Company é a primeira empresa portuguesa, e uma das primeiras a nível mundial, que assume o compromisso de antecipar, em 15 anos, a sua neutralidade carbónica, o que lhe permitirá ter, até 2035, todos os seus complexos industriais neutros em emissões de carbono.

O anúncio foi feito no seu Fórum de Sustentabilidade, onde apresentou um ivnestimento de 158 milhões de euros para concretizar o objetivo. O Fórum trata-se de uma iniciativa que visa "potenciar a colaboração entre a Navigator e as várias entidades e personalidades que fazem parte da sua esfera de atuação, desde organizações da sociedade civil a Universidades, passando por clientes e fornecedores".

«De facto, as alterações climáticas são uma ameaça à nossa existência e, por isso, a questão que define o nosso tempo. O desafio é grande, exige muito mais ambição, mas sabemos que existem soluções», afirmou António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas presente no evento. «A participação ativa do setor empresarial é essencial. Conto com a vossa liderança e o vosso apoio».

A Navigator criou o seu próprio roteiro para a neutralidade carbónica, o qual envolve "um conjunto ambicioso de investimentos em energias renováveis e novas tecnologias, que permitirão reduzir as emissões de CO2 e a plantação de floresta de modo a realizar a compensação das emissões não passíveis de eliminar", como é possível ler-se no comunicado emitidio pela entidade.

As florestas sob gestão da The Navigator Company em Portugal têm um stock de carbono, excluindo o carbono no solo, equivalente a 5,4 milhões de toneladas de CO2. Este montante é o equivalente às emissões que seriam geradas por 1,5 milhões de carros a percorrer uma distância equivalente ao perímetro do planeta.

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