Alimentos: nanotecnologia beneficia consumidores

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A descoberta foi feita por investigadores da Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio, da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, e diz que as tecnologias de ponta aplicadas ao agronegócio «já geraram inúmeras invenções que beneficiam o consumidor final».

Em 2015, por exemplo, anuncia a empresa, uma das maiores descobertas anunciadas no Brasil «foi a criação de uma película de “plástico” que pode ser ingerida pelos seres humanos».

Foi desenvolvido um produto comestível produzido a partir de alimentos como o espinafre, mamão, goiaba e tomate.

As características desta película - resistência, textura, capacidade de proteção – são parecidas com as da película aderente convencional.

De acordo com Luiz Henrique Capparelli Mattoso e José Manoel Marconcini, coordenadores da investigação, «as matérias-primas usadas passaram pelo processo de liofilização, um tipo de desidratação em que, após o congelamento do alimento, toda a água contida é transformada de sólido diretamente em gasoso, sem passar pela fase líquida».

O resultado é um alimento completamente desidratado, mas com propriedades nutritivas. O processo, segundo os autores, pode ser feito com frutas, verduras, legumes e até alguns temperos.

Na Embrapa, o plástico ainda teve adicionado à sua fórmula a quitosana, um polissacarídeo presente na carapaça de caranguejos com propriedades bactericidas o que, segundo os investigadores, aumenta o tempo de prateleira dos alimentos.

Fonte: Globo Rural

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