Movimento proTEJO critica a intenção do Governo de construir barragem no rio Ocreza

O porta-voz do movimento proTEJO insiste numa revisão de uma Convenção de Albufeira e critica a intenção do Governo de construir novas barragens.

Em entrevista à Renascença, Paulo Constantino disse ter «muitas reticências na construção de barragens, de açudes e de tudo aquilo que vem agravar a emissão de gases com efeito de estufa com impactos ambientais negativos elevadíssimas, quando já existem barragens suficientes no rio Tejo».

No dia em que se reúnem as delegações de Portugal e de Espanha do grupo de acompanhamento da Convenção de Albufeira, Paulo Constantino reforça que o Governo não deve construir uma barragem no rio Ocreza.

Estas declarações surgem depois de o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, ter dado como «ultrapassada» a emergência no caudal do Tejo. Apesar de discordar da decisão, o porta-voz do proTEJO reconhece que já há diferenças no nível das águas. «Já é visível. A barragem de Cevilho já está a uma quota quase normalizada e, portanto rapidamente poderão conseguir atingir o nível máximo a que costuma estar, nomeadamente a 95% da sua capacidade de armazenamento».

O movimento acredita que a solução para repôr o caudal do Tejo está do lado de Espanha, no entanto Paulo Constantino lembrou que o país vizinho também tem sido afetado pela seca.

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