Ministros da Agricultura da UE fixam algumas prioridades para PAC após 2020

Um dos temas chave focalizado na reunião dos ministros da Agricultura da União Europeia em Bruxelas, foi a Política Agrícola Comum após 2020.

Depois de mais de duas horas e meia de debate os ministros chegaram a uma opinião unânime de que é necessário uma Política Agrícola Comum (PAC) mais simples e definiram outras prioridades como aumentar a resiliência, dar resposta aos desafios ambientais, assegurar o a mudança geracional, manter a viabilidade rural, reforçar a posição dos agricultor4s na cadeia produtiva e manter a orientação de mercado, conforme resumiu o presidente maltês da União Europeia.

O presidente destacou que enquanto algumas delegações insistiram em dar mais peso ao desenvolvimento rural para apoiar os agricultores, outras delegações posicionaram-se a favor dos pagamentos diretos.

Por seu lado, o comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, não deu nenhuma pista acerca do destino do documento que a Comissão Europeia vai apresentar no final do ajo sobre o futuro da PAC.

Manteve que a sua atual missão é ouvir a opinião dos Estados-membros e analisar os resultados da consulta púbica aberta, que já recebeu mais de 30 mil contribuições.

Em relação à simplificação, Phil Hogan concordou como facto de que embora a simplificação da PAC fosse uma premissa da anterior reforma, chegou-se a uma PAC mais complicada que a da partida.

No entanto, considera que está cumprido o seu objetivo, anunciado desde que tomou posse, de simplificar a PAC.

Lembrou que já foram aprovadas 250 alterações para atingir este fim, das quais, 50 afetam os produtores. Também assinalou a publicação de um ato delegado com 15 mudanças nos pagamentos verde.

O Parlamento Europeu conta com dos meses para poder rejeitar ou aprovar. O comissário da Agricultura adiantou ainda que em abril será proposta uma nova mudança, mas sem entrar em detalhes sobre a mesma.

Fonte: Agrodigital 

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