Milho e soja registam os preços mais baixos dos últimos meses

O milho nos Estados Unidos da América registou as cotações mais baixas dos últimos meses. A meteorologia é o principal fundamento desta descida.

soja

No entanto, caso se cumpra as informações meteorológicas, que avançam com chuvas acima da média e temperaturas normais para as próximas duas semanas, a situação melhora significativamente, tal como o impacto nas culturas, segundo a avaliação de Toño Catón, diretor de Culturas Arvenses de Cooperativas Agroalimentarias.

A situação de baixa da passada semana em conjunto com a forte queda de preços do petróleo, a desvalorização do rela brasileiro e do peso argentino frente ao dólar, assim como à continuidade da segunda colheita no Brasil, que dará um recorde próximo a 100 milhões de toneladas.

Em relação ao trigo, a passada semana foi de descanso, mas influenciado por uma semana em queda no seu concorrente mais direto, o milho e o avanço das colheitas a nível mundial.

O trigo continua a ser o cereal com melhor perspectiva de preços. Por um lado, o mau estado das culturas dos estados Unidos, onde em três semanas o estado bom/excelente do trigo de primavera caiu 21 pontos.

Por outro, a previsão de uma menor oferta global e, em particular, pelas descidas esperadas nos volumes das colheitas da Austrália e do Canadá.

Aa também atravessa um período menos bom, com os preços mais baixos dos últimos meses.

Tal como o milho, a meteorologia foi o fator desta baixa, devido às chuvas e previsões de bom tempo para o cultivo durante as próximas duas semanas.

Há que ter o aumento da superfície de cerca de 2,5 milhões de hectares acima da campanha 2016/2017.

Também, à semelhança do milho, a soja também foi influenciada pelos preços do petróleo e a desvalorização das moedas do Brasil e Argentina.

Fonte: Agrodigital 

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