Lusovini aposta nos mercados da Ásia e EUA

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Em 2016, a distribuidora de vinhos portugueses Lusovini vai apostar na internacionalização para países da Ásia e para os Estados Unidos da América.

«Os estudos apontam os Estados Unidos como o principal mercado potencial para o vinho português» e o Oriente «é o maior mercado mundial», diz a Lusovini em comunicado.

Por isso, vai ser criada uma empresa própria de distribuição nos EUA, com sede em New Jersey cujo funcionamento deverá ter início em abril.

A partir do segundo semestre de 2016, vai abrir portas, em Taiwan, um escritório de representações. Este terá como missão servir de base logística para a equipa comercial que irá trabalhar todos os mercados do Extremo Oriente, a começar pelo da China.

À Lusa, o presidente da Lusovini, Casimiro Gomes, justificou a opção com o facto de os principais estudos de mercado (como o da ViniPortugal) apontarem os EUA «como o principal mercado potencial para o vinho português durante os próximos anos». «Por outro lado, o Oriente é o maior mercado mundial e continuará a sê-lo no futuro», frisou, acrescentando que a Lusovini já lá tinha um delegado comercial permanente mas, a partir do segundo semestre deste ano, terá «uma equipa liderada por um dos administradores executivos do grupo, Pedro Dourado».

No que respeita ao mercado norte-americano, as perspetivas para os vinhos portugueses este ano são animadoras.

Em 2015, as exportações para os EUA aumentaram 19,5 por cento entre janeiro e maio, transformando-os no quarto mercado de exportação de vinhos portugueses, o segundo em termos de vinhos de mesa.

«Para aproveitarmos todo o potencial dos Estados Unidos, para além do portfólio que já temos, vamos criar referências específicas só para este mercado», avançou Casimiro Gomes dando nota de que a nova marca irá chamar-se Nelus, numa referência a Nelas, concelho da região do Dão onde a Lusovini tem a sua principal base logística.

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