Kiwi: cooperativa de Felgueiras prevê aumento de 30% na produção
A Cooperativa Agrícola de Felgueiras prevê que a produção de kiwis no concelho aumente este ano cerca de 30% face a 2014, avança o presidente da direção, Casimiro Alves.
«Vamos ter mais produção, embora com kiwis de calibre mais pequeno», precisou.
O acréscimo corresponde a uma produção de cerca de 900 toneladas, mais 300 do que no ano passado.
A tendência, esclareceu ainda o dirigente, deve-se ao maior número de associados e a novos pomares que este ano serão contabilizados.
A campanha dos kiwis vai arrancar na primeira semana de novembro, no concelho que, segundo números do setor, lidera a produção nacional daquele fruto.
O representante da instituição adiantou que está tudo preparado para receber a colheita de 2015.
«Adquirimos 1.300 caixas para os kiwis, num investimento de cerca de 100.000 euros», assinalou, frisando haver cada vez mais produtores e área de exploração.
Cerca de 80% da produção de kiwis da Cooperativa de Felgueiras destina-se à exportação, com o mercado espanhol a ser o maior cliente.
Só em Felgueiras, concelho que tem a maior área de produção do país, no próximo ano entrarão em produção várias explorações, a maioria de jovens agricultores, duplicando a produção atual.
Também os equipamentos de frio, destinados a armazenamento, estão a ser reforçados.
No conjunto do país há cerca de 600 produtores daquele fruto, concentrados sobretudo no Vale do Sousa e Oliveira do Bairro.
A cooperativa está também a apostar na produção de espargos, tendo recebido várias toneladas que foram escoadas para o mercado nacional e para Espanha.
«Estamos a incentivar os produtores a plantar espargos, porque têm um bom escoamento», salientou Casimiro Alves.
Além da liderança na produção nacional de kiwis, a Cooperativa de Felgueiras é também a maior da região do Tâmega e Sousa e uma das maiores do país na produção de vinho verde, recebendo uvas de vinicultores associados de vários municípios, nomeadamente Felgueiras, Lousada, Amarante, Vizela, Celorico de Basto, Marco de Canaveses e Castelo de Paiva, entre outros.
Este ano, a instituição quase duplicou a quantidade de uvas recebidas na campanha de vindimas, face a 2014.
Fonte: Lusa