III Simpósio Nacional de Frutos Secos acontecerá em novembro

O III Simpósio Nacional de Frutos Secos, uma organização da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal (SCAP) e do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS) vai ter lugar, entre os dias 14 e 16 de novembro de 2022, no Auditório da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, em Faro.

Três anos após o II Simpósio Nacional de Frutos Secos, realizado em Mirandela, em 2019, a SCAP e o CNCFS trazem a debate temas como a produção sustentável, a transformação, a valorização da produção e dos subprodutos e a comercialização, no âmbito das fileiras da alfarrobeira, amendoeira, aveleira, nogueira e pistaceira.

A evolução científica e tecnológica acontece diariamente, tornando fundamental a partilha entre pares e com os técnicos e produtores que se encontram no terreno. É desta partilha que surge a oportunidade de incrementar a produção de forma sustentável económica e ambientalmente.

Cada sessão é iniciada por uma conferência plenária proferida por um orador convidado, seguida de sessões de comunicações orais e de em painel. Este evento contará com os melhores especialistas nacionais e estrangeiros, e estamos certos que dará um contributo importante para um crescimento mais seguro e sustentável dos frutos secos em Portugal.

Importância Nacional

O setor dos frutos secos (amendoeira, aveleira, castanheiro, pistácio e nogueira) em Portugal está em franco crescimento, principalmente pelo seu interesse económico e valor nutricional. Em 2020 a área de produção de frutos secos atingiu os 124 489 hectares (INE 2021; FAO, 2021), apresentando uma taxa de crescimento superior a 50% entre 2014 e 2020.

Paralelamente aos restantes frutos secos, a procura pela amêndoa está a crescer, bem como a produção nacional. Esta cultura tem assumido uma posição de destaque por parte de regiões que tradicionalmente não eram produtoras de amêndoa, investindo em pomares com elevada densidade de plantação e no recurso a novas variedades e porta-enxertos, à introdução do regadio e de novas tecnologias.

Em Portugal os frutos secos têm grande importância a nível económico e gastronómico, visto que são largamente utilizados como parte da dieta mediterrânica e contribuem para a economia das regiões mais desfavorecidas.

Os portugueses, a par do resto da Europa, demonstram igualmente o seu interesse pela melhoria na alimentação através da crescente procura por alimentos 100% naturais, produtos sem corantes e com baixo teor de gordura. Esta procura por alimentos mais saudáveis levou à perda da característica sazonal dos frutos secos e criou uma oportunidade de negócio, nomeadamente através dos snacks saudáveis.

Inscrições

A inscrição deve ser preferencialmente formalizada por correio eletrónico, depois de preenchido o boletim que se encontra disponível na página web.

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