Há novos focos de flavescência dourada na videira a Norte

Por Estação de Avisos do Douro

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Alertam-se todos os senhores viticultores de que foram oficialmente confirmados dois focos de Flavescência dourada na freguesia de Vilar de Maçada, concelho de Alijó.

Face à perigosidade da doença e à sua capacidade de dispersão é urgente que os viticultores cumpram as seguintes medidas:

1) não colher varas (”semente”) por sua iniciativa para realizarem enxertias;

2) não produzir bacelos para utilização própria. O porta-enxerto, apesar de não manifestar sintomas, pode ser portador da doença e dispersar a Flavescência dourada;

3) Nas retanchas ou novas plantações apenas utilizar plantas de viveiro (bacelos, enxertos prontos) e varas certificadas, isto é, adquirir plantas devidamente acompanhadas por etiquetas de certificação; As etiquetas comprovam que o material foi controlado e certificado pelos serviços oficiais responsáveis. A etiqueta de certificação garante, para além do cumprimento de outros requisitos, a isenção da doença da Flavescência dourada.

4) Garantir a realização dos tratamentos inseticidas obrigatórios dirigidos ao inseto vetor da doença - cigarrinha da flavescência dourada (Scaphoideus titanus), de acordo com as datas e produtos preconizados pelas circulares de Avisos do Douro, mantendo os registos em caderno de campo.

Alertamos que a freguesia de Vilar de Maçada está sujeita (por Despachos publicados anualmente em diário da república) a tratamentos inseticidas obrigatórios desde 2016.

Se estes não forem realizados sistematicamente por todos os proprietários de plantas de videira, não é possível o controlo da doença e, consequentemente, estão a contribuir para a dispersão da Flavescência dourada.

No concelho de Alijó estão igualmente obrigadas a tratamentos as freguesias de Sanfins do Douro, União das Freguesias de Carlão e Amieiro e Vila Chã.

E irá ser incluída a partir de 2019 a freguesia de Alijó.

5) Se tiverem suspeitas de possuírem plantas contaminadas com a doença ou com sintomas semelhantes aos das fotografias apresentadas (maus atempamentos das varas, enrolamento das folhas, cachos secos, ramos pendentes, …), devem de imediato contactar os serviços regionais de agricultura da DRAPN. 

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