Guimarães apresentou a primeira Equipa de Sapadores Florestais

Objetivo é a prevenção florestal, mas a equipa terá também como função dar o alerta e realizar uma primeira intervenção em caso de incêndio. Grupo está apetrechado com sistemas de supressão de fogo de alta e baixa pressão.

sapadores

Cinco elementos constituem a primeira equipa de Sapadores Florestais do concelho de Guimarães, apresentada esta segunda-feira, 22 de janeiro, na Câmara Municipal de Guimarães e que entrará em funções no dia 20 de fevereiro, depois de realizadas as necessárias ações de formação.

A medida resulta da celebração do protocolo de cooperação com a Associação de Silvicultores do Vale do Ave (ASVA) e das medidas adotadas pelo Governo da República para a prevenção, limpeza e reflorestação das áreas florestais.

A Equipa de Sapadores Florestais de Guimarães terá um papel preponderante na prevenção estrutural dos incêndios florestais, bem como na silvicultura preventiva neste território, diminuindo assim o risco de incêndios.

«Este trabalho contribuirá igualmente para a conversão da paisagem de matos e floresta, complementado pela limpeza de caminhos florestais e das respetivas faixas de gestão de combustível. Prevê-se que as suas primeiras intervenções decorram na Montanha da Penha, Rendufe, Atães e Briteiros, contando com uma viatura equipada com todo o material necessário», salienta a autarquia, em comunicado.

«Mais do que a limpeza, esta equipa fará a gestão da floresta, encontrando as melhores soluções na prevenção de sinistros e avaliação das causas e consequências dos incêndios», referiu Domingos Bragança, Presidente do Município de Guimarães, acompanhado na cerimónia pela Vereadora do Ambiente, Sofia Ferreira, e pelo Presidente da Associação de Silvicultores do Vale do Ave, José Sequeira Braga, bem como de representantes do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Comandantes das corporações de Bombeiros Voluntários de Guimarães e Taipas, Comandante da GNR de Guimarães e Comandante Distrital do CDOS da Proteção Civil.

«Importa integrar o conhecimento e experiência de todos os intervenientes na proteção da floresta e, de um modo geral, do ambiente», mencionou o edil.

Já o responsável da Associação de Silvicultores do Vale do Ave destacou a «natureza permanente da dedicação» dos cinco profissionais à floresta, numa missão suportada em três pilares: intervenção nas áreas dos proprietários florestais, gestão do território florestal em colaboração com a Câmara Municipal, com intervenção em áreas estratégicas, e cumprimento do plano nacional do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

«Só a sua presença irá diminuir a ocorrência de comportamentos menos corretos! Esta equipa será um braço armado na proteção civil, na vigilância e primeira intervenção», disse.  

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