Floene divulga potencial do biometano de origem agro-pecuária para a descarbonização e como fonte de receita dos produtores na FNA
A Floene vai estar presente na 60.ª Feira Nacional de Agricultura (FNA24), dedicada à Pecuária Extensiva, de 8 a 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém. Para além do stand, a Floene organiza, dia 11, um seminário, em parceria com a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal intitulado "Oportunidades e Desafios da Valorização de Resíduos Agrícolas na Produção de Biometano".
Trata-se da primeira vez que a Companhia marca presença na FNA - onde estará com o tema Valorize os seus resíduos: pergunte-nos como – que constitui uma oportunidade para divulgar, junto do setor agro-pecuário, o potencial dos gases renováveis, neste caso, do biometano, como fonte de receita adicional para os produtores.
O seminário de dia 11, das 15h às 16h45, na Sala Ribatejo, será aberto pelo secretário-geral da CAP, Luís Mira, e encerrado pelo CEO da Floene, Gabriel Sousa, contando com uma apresentação de Luís Puchades, Presidente da Associação Espanhola de Biogás, sobre "Os benefícios da Produção de Biometano para os Agricultores". Casos de estudo em Espanha. Depois, haverá uma mesa-redonda sobre Desafios e Oportunidades do Biometano, com elementos da Floene, Genia Bioenergy, STREAM, BIOREF e CAP.
A Floene participa igualmente numa mesa redonda, dia 12, pela 11h, na Sala Estúdio, sobre Gestão Energética nas Explorações Agro-Pecuárias (ver programa).
A presença da Floene na FNA24 ocorre numa altura em que a importância do potencial dos gases renováveis para contribuir para a descarbonização das redes de gás e para a promoção da economia circular vê reforçada a sua atualidade, com o anúncio recente, pela ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, de um leilão de biometano e hidrogénio verde com apoio do Fundo Ambiental.
“A nossa presença, pela primeira vez, nesta Feira visa divulgar, em especial junto dos produtores agro-pecuários, o potencial da produção de biometano como fonte adicional de receita das suas explorações, nomeadamente no âmbito do já aprovado Plano de Ação para o Biometano”, explica o CEO, Gabriel Sousa.
Portugal dispõe de um Plano de Ação para o Biometano (PAB) que pretende promover o mercado deste gás, impulsionando a transição para uma economia neutra em carbono, gerando emprego, promovendo a coesão territorial e potenciando um crescimento económico sustentado. O PAB preconiza a produção e o fornecimento de biometano através da produção de biogás já existente a partir de resíduos urbanos, e aposta na promoção do investimento em novas unidades de produção com origem em projetos agropecuários e agroindustriais.
Em causa está o reforço do aproveitamento do potencial no setor pecuário (estrumes e chorumes) e a consequente criação de novas cadeias de valor, assim como o aumento do financiamento em investigação, desenvolvimento e inovação (I&D&I) nas áreas de investigação associadas ao aproveitamento deste gás alternativo e renovável.
O PAB prevê que, em 2030, Portugal possa substituir quase 10% do consumo de gás natural por biometano, um valor que pode chegar aos 18,6% em 2040. A nível da União Europeia (UE), o plano REPowerUE prevê que o biometano possa substituir até 10 % do gás natural consumido na UE até 2030.