FENAPECUÁRIA defende suspensão das regras do greening

Tendo em conta o atual contexto de crise que  vivemos, entidade defende "ser urgente que se adotem medidas politicas, também elas, de exceção".

FENAPECUÁRIA Idalino Leão

Em comunicado de imprensa a organização afirma que, "tendo em conta o défice da balança agroalimentar portuguesa face ao exterior, no que diz respeito aos cereais e estando os agricultores em vésperas de mais uma campanha de sementeiras de primavera / verão, é absolutamente prioritário garantir as próximas colheitas, pelo que as obrigações do greening devem ser, neste ano excecional, suspensas, não colocando em causa o seu pagamento".

Sendo o greening uma medida da Política Agrícola Comum (PAC) e, por essa razão tal alteração ter de ser decidida em Bruxelas, a entidade apela à ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, que "use de todos os argumentos políticos ao seu dispor, para assumir o sector agropecuário nacional como sendo vital e prioritário para Portugal".

O presidente da FENAPECUÁRIA, Idalino Leão, refere, nesse contexto, que «Este é também o momento de afirmação do sector agrícola, das cooperativas e dos seus agricultores, na sociedade portuguesa, afinal estamos a falar da nossa soberania alimentar».

Uma outra questão com que a FENAPECUÁRIA se debate é a relativa às regras de reconhecimento das Organizações de Produtores (OP), defendendo que neste contexto "têm de ser obrigatoriamente revistas, sobe pena de agravar ainda mais a situação do tecido agrícola e social em muitos dos nossos territórios". 

Dirigindo-se aos portugueses, Idalino Leão refere ainda: «Reflitam sobre esta crise, alterem os seus comportamentos nas compras de supermercado e sejam solidários com os agricultores portugueses, comprando produtos de origem nacional. Nós,  agricultores, iremos continuar firmes a trabalhar  para podermos  colocar alimentos em todas as casas dos portugueses».

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