Famalicão quer ser centro de excelência agroalimentar

Depois dos têxteis, agora o agroalimentar. Centro de competências vai contar, na fase inicial, com 16 instituições e empresas.

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Famalicão quer assumir-se como centro de excelência do agroalimentar. A autarquia deste município de Braga anunciou esta quarta-feira que vai lançar um Centro de Competências do Agroalimentar, com a «missão» de potenciar o aumento da competitividade e inovação das empresas deste setor.

«Este passo está devidamente alicerçado na existência no território de um conjunto de empresas altamente competitivas e tecnologicamente avançadas que fazem já de Famalicão um dos mais relevantes municípios neste setor e com as quais o município está devidamente articulado», avança a autarquia em comunicado.

A câmara de Vila Nova de Famalicão considera que o setor agroalimentar é «prioritário na agenda do plano estratégico concelhio» e fala em «longa tradição histórica e empreendedora no concelho», juntando «a forte presença de inúmeras empresas do setor no mercado nacional e internacional».

Será a autarquia a liderar o processo, que conta, nesta fase inicial, com 16 instituições da região e do país.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte é um dos parceiros do projeto, a que se juntam universidades de vários pontos do país, assim como a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, a Agência Nacional de Inovação e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave. Associações e confederações ligadas à agricultura, indústria da carne e investigação agrária e veterinária também participam.

Outros dois centros de âmbito nacional que têm sede em Famalicão e que também assinam o protocolo são o Centro de Nanotecnologia, Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes e o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal.

«É um grupo de peso para congregar esforços e canalizar energias para a implementação deste Centro de Competências, o qual terá como missão potenciar o aumento da competitividade e inovação das empresas através do desenvolvimento científico e tecnológico e ser agente proporcionador do aumento das exportações e da criação de valor no setor das carnes de forma integrada e sustentável», refere a nota camarária.

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Fonte: Expresso 

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