Crédito Agrícola foi o banco que mais cresceu em concessão de crédito em 2015

O presidente do Crédito Agrícola, Licínio Pina, disse esta quarta-feira que a instituição que lidera foi a que mais cresceu em concessão de crédito para a economia portuguesa em 2015, com um aumento de 13,5%.

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«O Crédito Agrícola foi o banco que mais cresceu em concessão de crédito para economia portuguesa em 2015. Tivemos 13,5% de crescimento de crédito», disse Licínio Pina, à margem de um almoço-debate com o tema “A Banca Nacional e o Financiamento da Economia – O Caso do Crédito Agrícola”, organizado pelo International Club of Portugal, em Lisboa.

O presidente do Crédito Agrícola justificou esta evolução com fatores como «a confiança dos clientes» no banco e «a grande dispersão de rede» no país.

Ao nível do financiamento às empresas do setor primário, a quota de mercado é superior a 22%.

«É o maior peso na nossa carteira de crédito», disse.

Licínio Pina sublinhou que o Crédito Agrícola tem como política de negócio «não concentrar crédito nem em setores, nem em particulares, nem em empresas», estando antes focado «em dispersá-lo o máximo possível».

O gestor explicou que o rácio de transformação (relação entre créditos concedidos sobre depósitos captados) não chega a 70%, pelo que «o resto é uma conservação de liquidez de 30%», o que «garante ter sempre para o futuro» liquidez disponível, quer para o banco, quer para os clientes.

Assumindo-se como «motor de desenvolvimento das regiões» e focado na ruralidade, o Crédito Agrícola tem 675 agências no país, apresentando-se como o segundo maior banco em termos de agências atualmente em Portugal.

«Há localidades onde só há agências do Crédito Agrícola, há mais de 250 povoações em que o Crédito Agrícola está absolutamente sozinho. Queremos estar sempre junto das populações e é com esse modelo que vamos continuar», afirmou.

Licínio Pina explicou também que o Crédito Agrícola «é o único banco português, não público, que toma decisões descentralizadas» e que «cada uma das caixas tem uma administração que gere os seus interesses».

Fonte: Lusa

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