Cortes da PAC: Proposta inicial interrompida porque países mais ricos e menos agrícolas querem cortar mais
Os líderes da União Europeia (UE) vão discutir uma nova proposta de orçamento comunitário para os próximos sete anos, que cortará a provisão prevista no plano que serviu de base de negociação até agora, de 1,074% da renda nacional bruta para 1.069 %. Se acontecer, tal irá afetar diretamente a proposta inicial sobre os cortes da PAC, que vão permanecer num bilião a menos nos próximos sete anos para toda a Europa.
A chave para este revés nos cortes de ajuda e no desenvolvimento rural são os países "austeros" - Holanda, Dinamarca, Suécia e Áustria - que desejam mais cortes na agricultura e em outros itens. Curiosamente, nenhum deles tem a agricultura como eixo da sua economia.
A nova proposta política euroepia traz a eliminação do mecanismo de convergência no âmbito da PAC, sem o qual não será possível a Portugal aproximar-se dos valores médios pagos aos restantes agricultores europeus. Associações como a CAP consideram os cortes propostas "inaceitáveis" e apela ao governo português para não deixar avançar.