Copa-Cogeca pede ao PE que apoie projeto de informação sobre norma de fertilizantes
O Copa-Cogeca instou os eurodeputados a aprovarem o projeto de informação sobre a revisão da normativa da União Europeia (UE) em matéria de fertilizantes, em discussão na Comissão de Mercado Interno e Proteção do Consumidor do Parlamento Europeu.
Esta revisão pretende harmonizar em toda a UE as normas de comercialização de produtos fertilizantes no mercado da União, como é o caso dos fertilizantes minerais, orgânicos e de liberação lenta e controlada.
O secretário-geral do Copa-Cogeca mostrou-se preocupado pelo facto da qualidade dos fertilizantes minerais poder vir a reduzir e pela ausência de recolha de uma definição rigorosa dos mesmos nestas normas.
«Apostamos por uma definição inequívoca para os fertilizantes minerais e para a indicação das fórmulas de nitrogénio e a solubilidade do fósforo nos fertilizantes minerais e apoiam as alterações apresentadas» pela Comissão para modificar a proposta inicial da Comissão Europeia», salientou.
Pekka Pesonen afirmou ainda que «os fertilizantes de liberação lenta e controlada tornaram-se fundamentais para o cultivo de plantas ornamentais e hortícolas e apresentam múltiplos benefícios ambientais».
A Comissão propôs também determinar critérios para a decomposição de polímeros de ligação que não são compatíveis com o funcionamento dos biodegradáveis, pelo que estão a favor da alteração de compromisso número 9 sobre a categoria CMC 10, incluindo no projeto de opinião da Comissão de Agricultura do Parlamento, que pede para ajustar a proposta da Comissão sobre os fertilizantes de liberação lenta e controlada.
Por seu lado, o Copa-Cogeca considera que as novas normas da Comissão Europeia para aumentar o uso de fertilizantes orgânicos e a partir de resíduos são um passo positivo, mas alertam para o facto de estes não resolverem o verdadeiro problema.
No entanto, recebem favoravelmente que esta proposta amplie o alcance do regulamento da União Europeia sobre os fertilizantes ou os fertilizantes orgânicos, para que os agricultores disponham de uma maior eleição destes produtos e um melhor acesso aos mesmos.
Fonte: Agrodigital
