Combater os problemas do castanheiro

Sobre o cancro do castanheiro, durante o período de tempo seco que resta do verão, pode ainda fazer algumas podas, retirando os ramos mais afetados. Isole os cortes com uma pasta apropriada (isolcoat, cera de abelhas). Retire do terreno todos os restos vegetais desta limpeza, para queimar mais tarde, passado o período de risco de incêndios.

Castanheiro

O método de tratamento do cancro do castanheiro desenvolvido pelo Laboratório de Sanidade e Proteção Vegetal da Escola Superior Agrária de Bragança, pode ser aplicado até novembro. Por motivos técnicos, a sua aplicação só pode ser efetuada sob orientação daquele Laboratório.

Contacte a sua associação de produtores ou o Laboratório de Sanidade e Proteção Vegetal da ESAB: 273 303 333 (egouveia@ipb.pt).

Vespa das galhas do castanheiro

Este ano, devido à situação de pandemia da Covid-19, ao encerramento das fronteiras e às dificuldades de circulação dentro do próprio país, não foi possível realizar as largadas do parasitoide Torymus sinensis para combate à vespa das galhas. No entanto, é necessário continuar a assegurar a sobrevivência, reprodução e instalação das populações de Torymus largadas em anos anteriores, na esperança de podermos retomar este trabalho em 2021.

Assim, mantêm-se e são reforçadas todas as recomendações que realizadas desde que se iniciaram as largadas: 

  • Não cortar galhas verdes nem secas, pois o Torymus necessitará das verdes para depositar os seus ovos e das secas para sobreviver durante o inverno;

  • Se for necessário podar, deverá deixar a lenha de poda com galhas em pequenos molhos, espalhados no terreno;

  • Nunca, em circunstância alguma, deve aplicar inseticidas. Além de proibido, seria destruir os insetos auxiliares como o Torymus, que são a única possibilidade de controlo da vespa das galhas;

  • Reduzir ao mínimo ou eliminar os trabalhos de mobilização do terreno;

  • Introduzir um coberto vegetal (enrelvamento) do solo dos soutos e pomares, com consociações adaptadas à região. (Por vezes, basta preservar as ervas espontâneas e realizar cortes quando necessário.);

  • Uma fertilização equilibrada permite um bom enraizamento, boa produção e resistência a pragas e doenças;

  • Promover a biodiversidade - Introduzir carvalhos nas bordaduras para favorecer a existência de parasitoides autóctones, Introduzir sebes com floração entre abril e maio, para proporcionar alimento de substâncias açucaradas aos adultos de Torymus.  

Informação disponibilizada nos Avisos Agrícolas da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho

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