CNA é condecorada pelo Presidente da República

Durante a sessão comemorativa dos 45 anos de vida e luta da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que decorreu no domingo, 26 de fevereiro, na Escola Superior Agrária de Coimbra, o Presidente da República condecorou a Confederação como Membro Honorário da Ordem de Mérito Empresarial, na vertente Agrícola.

Uma distinção que honra a CNA e que faz justiça ao papel da Confederação e Filiadas na defesa da Agricultura Familiar, valorizando os milhares de pequenos e médios agricultores e agricultoras, pilar fundamental da Soberania Alimentar do país e da vitalidade do Mundo Rural.

Numa sala repleta de agricultoras e agricultores, técnicos e amigos de sempre da CNA, construtores da Confederação e das suas filiadas, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que a entrega da insígnia é “um reconhecimento pelos 45 anos da CNA e um agradecimento por aquilo que tem feito e que continua a fazer pela agricultura em Portugal”.

Ao falar na iniciativa de celebração dos 45 anos da CNA, o Presidente da República sublinhou a relevância dos pequenos e médios agricultores para o tecido económico e social do país, referindo que “a Agricultura Familiar tem uma importância crucial na produção, no apoio à distribuição e na sensibilidade que só a proximidade pode dar. E cumpre uma missão de garantir a coesão social, num país pouco coeso em termos de coesão social.”

Ao assinalar 45 anos da sua fundação, a CNA reafirma que valeu a pena! E que melhor estaria a Agricultura se os sucessivos governos tivessem ouvido a voz da CNA e as propostas que ao longo destes anos – sempre com os agricultores – continuamos a discutir, a actualizar e a reclamar.

A celebração do aniversário da CNA foi uma demonstração da vivacidade da Confederação, das suas Filiadas e da Agricultura Familiar. As intervenções dos Dirigentes da CNA, dos seus Fundadores, e dos Agricultores e das Agricultoras que lhe dão corpo assim o demonstraram.

Se os problemas que hoje enfrentam os agricultores são muitos, como referiu o dirigente da CNA, Pedro Santos, “a determinação dos agricultores em os afrontar não é menor. E podem contar com a nossa garra, em defesa do nosso sagrado direito à terra e a produzir, levaremos as nossas alfaias lá, onde for preciso. Certos de que enquanto existir a CNA os pequenos e médios agricultores nunca serão esquecidos, gritaremos cada vez mais alto e quantas vezes forem precisas.”

Também na entrada das celebrações dos 50 anos da Revolução de Abril e das suas conquistas, a CNA recordou o passado, celebrou o presente e renovou forças para o futuro com a certeza da justeza das lutas em defesa dos direitos de quem trabalha a terra, da Agricultura Familiar e da Produção Nacional, do direito a produzir e a alimentar as populações e pela Soberania Alimentar de Portugal.

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