Centro PINUS analisa Execução do PDR2020 “florestal”

Com base na informação publicada pelo PDR2020, o Centro PINUS realizou mais um ponto de situação deste importante programa de financiamento para o setor florestal. No documento agora publicado, que se destina a agentes do sector familiarizados com o PDR2020 é possível conhecer a informação mais recente e a evolução dos seguintes indicadores.

Agroflorestal

A taxa de compromissos e de execução financeira para o sector florestal e como se compara com a execução global do PDR2020;

  • Um balanço dos anúncios em 2020;

  • Que percentagem de candidaturas estava decidida;

  • A taxa de aprovação de candidaturas;

  • Que candidaturas e financiamento estavam contratualizados;

  • A distribuição regional contratualizada;

  • A tipologia de benificiários por operação;

  • Uma síntese de Indicadores por operação.

Os dados disponíveis sugerem que o investimento em pinheiro-bravo será muito baixo, já que em apenas 7,8% das candidaturas contratualizadas esta espécie surge na descrição das intervenções.

A execução das “operações florestais” consideradas foi inferior à execução global do PDR2020, quer considerando a taxa de compromissos, quer a execução financeira. A taxa de execução financeira é preocupantemente baixa, variando de 24 a 66% (não considerando a taxa de 84% da medida 8.1.1).

A maioria das candidaturas apresentadas (87%) estavam decididas, mas a taxa de aprovação é baixa (14 a 31%) com exceção das operações 8.1.4 e 8.1.6, em que foi de 76%. A maioria das candidaturas apresentadas não teve dotação orçamental.

A operação 8.1.5 é a que tem mais candidaturas (35%) e financiamento contratualizados (34%) e foi a que maior crescimento teve face a janeiro de 2020, com mais 40% de candidaturas e 36% de financiamento contratualizados. Em conjunto, 3 operações representam 91% do valor contratualizado (8.1.3; 8.1.4 e 8.1.5). Para estas 3 operações, de forma generalizada, a tipologia de ações que concentram mais investimento são a beneficiação de montados (8.1.5), a estabilização de emergência pós incêndio(8.1.4) e a prevenção de incêndios (8.1.3).

O Alentejo continua a ser a região com mais investimento e número de candidaturas, com respetivamente 43% e 42% do total contratualizado. A região Norte representa apenas 17% do valor e 16% das candidaturas contratualizadas. Apenas para a operação 8.1.4 se destaca a região Centro.

Os privados são o tipo de beneficiário mais representativo para 4 das 6 operações consideradas (8.1.1; 8.1.2; 8.1.5 e 8.1.6), representando 52 a 99% do investimento elegível naquelas operações. As autarquias destacam-se na operação 8.1.4 e as ZIF na 8.1.3, com, respetivamente 43% e 40% do investimento elegível aprovado em 2019.

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