Casa Agrícola Alexandre Relvas colheu menos uvas

A Casa Agrícola Alexandre Relvas terminou a vindima, a mais curta desde 2003, mas a melhor dos últimos anos em termos de qualidade das uvas colhidas.

vinhos

A maturação das uvas começou muito cedo e, durante a vindima, as condições climáticas foram excelentes, com baixas temperaturas e sem chuva.

Com início a 1 de agosto, quatro semanas mais cedo do que em 2016, foram colhidas cerca de 1000 toneladas de uvas (850 toneladas de uvas tintas e 135 de brancas), num total de 255 hectares vindimados.

Com esta vindima, a Casa Agrícola Alexandre Relvas acredita que os vinhos de entrada e de média gama sejam de excelente qualidade, muito expressivos, cheios caráter e muito aromáticos e equilibrados e promete o regresso dos vinhos de topo, que não foram produzidos em 2016 por não terem sido colhidas uvas de qualidade suficientemente elevada, crucial para vinhos tão delicados.

Apesar da excelente qualidade das uvas, em relação a 2016, a Casa Agrícola Alexandre Relvas teve uma quebra significativa de produção.

Para o produtor de vinho regional alentejano, esta quebra teve origem na seca extrema - que se fez sentir nos últimos três anos - e a geada que atingiu algumas das vinhas em abril.

Este ano, a Casa Agrícola Alexandre Relvas - fundada em 1997 por Alexandre Relvas - estima alcançar os 6 milhões de garrafas e atingir 12 milhões em volume de negócios.

Em 2016, a produção de garrafas ultrapassou os 4,9 milhões, o volume de negócios rondou os 9 milhões de euros e as exportações registaram taxas de crescimento acima dos 30%.

Atualmente, a Casa Agrícola Alexandre Relvas está nos mercados dos EUA, Brasil, Bélgica, Áustria, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Angola, China, França, Timor, Coreia, Japão, Moçambique, Cabo Verde, Namíbia e África do Sul, que no conjunto representam 70% das exportações da empresa. 

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