Bruxelas reduz ajudas diretas
Devido ao cumprimento da disciplina financeira, a Comissão Europeia adotou, a 24 de março de 2016, uma disposição que implica o corte de 1,6% das ajudas diretas pagas aos agricultores para o ano de 2016.
Com este corte, é possível a constituição de um fundo de crise no montante de 450,5 milhões de euros.
Se esta reserva de crise não vier a ser utilizada, o dinheiro reverte novamente para os agricultores, o que é muito possível que venha a acontecer, uma vez que uma grande maioria de países tem vindo a pronunciar-se contra a utilização deste dinheiro, mesmo em situação de crises graves, como acontece atualmente nos setores da carne de porco e do leite.
Esta redução de 1,6% foi calculada a partir do montante global das ajudas, sendo que os pagamentos inferiores a 2.000 euros não serão afetados.
Nos últimos dois anos, o procedimento tem sido similar, mas a não utilização do fundo de crise agrícola tem permitido aos agricultores reaverem estas verbas.
Fonte: Agroinfo