Aumentam os riscos mundiais de insegurança alimentar

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Por: Helder Marques

Apesar das previsões de melhorias substanciais nas colheitas de várias culturas e dos rácios de armazenamento e utilização, especialmente de cereais, um pouco por todo o mundo, inclusivamente em África, a FAO alerta para os crescentes riscos de segurança alimentar.

Causas como a instabilidade política, alterações climáticas e a epidemia do ébola explicam os riscos de segurança alimentar que a FAO identificou em 38 países, em todo o mundo, 29 dos quais em África. Os riscos são particularmente graves na África ocidental, onde a epidemia do ébola tem perturbado todo o ciclo de produção agrícola dos países da região, com a perturbação da oferta de bens alimentares e consequente aumento de preços.

Mais a norte, na região do Senegal, a principal razão para más colheitas são as alterações climáticas, enquanto em países como a Síria, Iraque ou República Centro-Africana é a instabilidade política que influencia de forma negativa todo o setor primário dos respetivos países. Nestes países as quebras de produção em relação ao ano anterior, segundo a FAO, rondam os 38% (no Senegal) e os 58% (na República Centro-Africana), prevendo o alargamento da fome a vários milhões de pessoas.

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